

Ontem, fui assistir a Harry Potter e as Relíquias da Morte, parte 1, um dos filmes mais esperados do ano.
Bom, Harry Potter é tudo de bom, li todos os livros, vi os filmes várias vezes, tenho uma capa preta que eu gosto de usar para me fazer de bruxa, enfim, AMO o universo potteriano. Mas devo reconhecer que essa parte da saga foi muito, muito tensa.
Eu odiei ver personagens que eu amo de paixão sofrendo tanto e tão intensamente. Pobre Jorge. Pobre Dobby.Pobre Olho-Tonto. E nossa, foi muito revoltante a cena onde aquela malvada da Belatriz escreve "mudblood" (sangue-ruim) no braço da Mione.
No entanto, algumas cenas foram ótimas. Adorei a cena onde Rony destrói o medalhão e "assiste" a seus piores temores virando realidade. As aranhas correndo para ele e Hermione o destratando, ao mesmo tempo em que se pega (e pega mesmo) com Harry... Uma alucinação impactante.
Amei ver o Harry tentando animar a Mione dançando com ela. A cena foi de uma ternura encantadora, como eles são doces, e meigos, e fofos. ♥
A parte tensa mais legal foi a de Matilda (ou seria Batilda?) Bagshot, que para falar a verdade não era ela, mas seu cadáver recheado com Nagini. Assustador e requintado, como nos melhores filmes de terror.
E foi cômica a cena de Harry, Mione e Rony no Ministério da Magia, disfarçados de funcionários do lugar. Entrar no Ministério pelo vaso sanitário, então... ha ha.
A história dos três irmãos e das Relíquias da Morte, contada por Mione e ilustrada, ficou lúdica e com estética interessante.
Foi um filme muito triste e tenso, mas ao mesmo tempo muito bom. Agora estou ansiosa pela parte 2! *-*
Achei essa matéria muito interessante, peguei do ig. Esse lance de origem do universo e etc é muito legal. :3
Pesquisadores do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), onde fica o Grande Colisor de Hádrons (na sigla em inglês, LHC), deram um passo importante para a compreensão sobre a origem do Universo. Em estudo publicado hoje (17) na revista científica Nature, eles mostraram que conseguiram capturar átomos de antimatéria.O conceito de antimatéria tem sido um dos grandes mistérios da Ciência. Matéria e antimatéria são idênticas, exceto pela carga elétrica oposta. Cientistas acreditam que na explosão do Big-Bang, matéria e antimatéria foram produzidas em quantidades iguais. No entanto, o universo é composto por apenas por matéria. A antimatéria parece ter desaparecido.Para descobrir o que aconteceu com a antimatéria, cientistas utilizaram um dos elementos mais conhecidos da física, o hidrogênio, cujo átomo é composto de um próton e um elétron, e tentaram verificar se seu contraponto, o antihidrogênio, comportaria-se da mesma maneira.Os átomos de antihidrogênio foram criados a vácuo. Como matéria e antimatéria se aniquilam quando reunidas, os átomos de antihidrogênio têm expectativa de vida muito curta. O experimento estendeu a duração da antimatéria usando fortes campos magnéticos para prendê-la e, assim, evitar que entrasse em contato com a matéria. O experimento, que recebeu o nome de ALPHA, mostrou que é possível capturar átomos de antihidrogênio por cerca de um décimo de segundo. Dos milhares de átomos capturados, 38 foram capturados por tempo suficiente para serem estudados. Os resultados do estudo ainda serão divulgados."Por razões que ainda ninguém entende, a natureza descartou a antimatéria. Assim, é muito gratificante olhar para o dispositivo ALPHA e saber que ele capturou átomos de antimatéria", disse Jeffrey Hangst da Universidade de Aarhus, Dinamarca, porta-voz do experimento. "Isto nos inspira a trabalhar muito mais para ver se a antimatéria tem algum segredo."Em outro experimento envolvendo antimatéria, o programa Asacusa, também do Cern, foi demonstrada uma nova técnica para produzir átomos antihidrogênio mais perenes. O estudo ainda será publicado no periódico científico Physical Review Letters. "Com dois métodos de produção e, eventualmente, estudo de antihidrogênio, a antimatéria não será mais capaz de esconder suas propriedades por muito mais tempo", disse Yasunori Yamazaki, do Centro de Pesquisas Riken, no Japão, e integrante da Asacusa. "Ainda há um caminho para percorrer, mas estamos muito felizes de ver como esta técnica funciona."
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/cientistas+conseguem+capturar+antimateria/n1237829410969.html
Encomendaram-me esta resenha crítica. É a primeira que faço, e justo sobre um dos meus autores favoritos, Edgar Allan Poe. ♥
O conto O Gato Preto, de Edgar Allan Poe, está presente na obra Histórias Extraordinárias. Narra o conflito interior de um homem que, ao matar seu gato de estimação, sente-se perseguido pelo espírito do animal. Sua loucura obsessiva o torna psicótico, e sua ira leva-o a matar a própria esposa.
Dividido em parágrafos, o conto é narrado na primeira pessoa do singular, e relata fatos acontecidos no passado e apresentados em ordem cronológica.
A história fala sobre a vida tranqüila de um homem pacato e gentil, afeito a casa, à esposa e a seus animais de estimação. A paz, no entanto, é quebrada, quando ele se entrega aos vícios do alcoolismo. De repente, um de seus animais de estimação, um gato preto, começa a causar-lhe extrema aversão; em um momento de cólera, o homem arranca um dos olhos do gato. Depois de certo tempo, horrorizado, mas ao mesmo tempo indiferente ao que fez, decide terminar a tortura e mata o pobre animal, enforcando-o em uma árvore.
Na noite do mesmo dia, a casa onde mora é incendiada, e, surpreendentemente, na única parede que resta inteira, é possível ver a imagem de um gato enforcado. O homem logo pensa tratar-se de uma aparição, mas se convence de que a figura foi causada pelo lançamento do gato contra a janela. Alguém teria lançado o bichano para alertar a respeito do incêndio.
Arrependido e aturdido, durante meses o homem é atormentado pela lembrança do gato, tanto que chega a procurar um parecido para substituí-lo. Encontra-o em um bar sórdido e leva-o para casa. Mais tarde, o homem percebe que o gato é igual ao outro: até mesmo falta-lhe um olho, sendo a única diferença que possui uma marca branca no pescoço, como uma forca.
Sua esposa tem grande carinho pelo gato, mas ele odeia o animal; decide, então, matá-lo com uma machadinha. A mulher o detém e, num ímpeto de raiva demoníaca, o homem acerta a cabeça da esposa com a machadinha, matando-a instantaneamente. Esconde o corpo na adega da casa, pensando estar livre de quaisquer acusações. No quarto dia após o crime, uma caravana policial vai, novamente, investigar o caso. Em um momento de nervosismo, o homem bate na parede na qual está oculto o cadáver. Escuta-se um terrível gemido, e os policiais escavam a parede, encontrando o cadáver e o gato, o denunciador do crime, que o homem havia emparedado acidentalmente. Depois, ele é preso.
Apreciei o conto devido ao clima sombrio e tenso que perdura durante toda a narrativa, mergulhando o leitor em um mundo cheio de medo, apesar de ser baseado em cenas da vida doméstica. O Gato Preto é um conto em estilo gótico com a temática da culpa, recomendado para todos que apreciam histórias de suspense e horror regadas a distúrbios psicológicos.
Edgar Allan Poe (1809-1849) foi um conceituado escritor gótico, que costumava abordar em suas obras (novelas, contos e poemas) o terror e as profundezas da mente humana. Uma de suas obras mais conhecidas é o poema O Corvo.