Essa plantinha aí, famosa por sua participação em molhos, pode vir a combater o famigerado aquecimento global.
Cientistas da Universidade da Pensilvânia descobriram que suplementos de orégano na alimentação de bovinos auxiliam a reduzir em 40% a emissão de metano (CH4) causada por vacas, um dos fatores agravantes do aquecimento global. Além disso, o orégano também aumenta a produção de leite.O metano é um dos gases responsáveis pelo efeito estufa, o fenômeno onde gases retém na atmosfera parte da radiação solar refletida pela superfície da Terra, garantindo o aquecimento de nosso planeta. Comparado com outro gás agravante do aquecimento global, o dióxido de carbono (CO2), o metano tem 23 vezes mais potencial de criar o aquecimento global. Grande parte das emissões vem de animais ruminantes, como bovinos, ovinos, caprinos e cervos – a pecuária equivale a 16% das emissões totais de metano no planeta.
O gás é produzido pelos animais em um dos quatro estômagos do sistema digestivo. Quando a vaca digere seu alimento, bactérias presentes no rúmen – o maior dos estômagos – fermentam o material para liberar seus nutrientes, e um dos subprodutos é o metano. Quanto mais fibra presente na dieta, maior é a emissão de metano.
O orégano, em forma de suplemento adicionado à ração, inibe as bactérias metanogênicas, o que reduz a produção de metano. “Ele aparentemente também inibe outras espécies de bactéria, mas isso não afeta a fermentação global no rumem”, disse Alexander Hristov, autor do estudo.
As oito vacas do experimento produziram um litro e meio a mais de leite do que as que não tomaram o suplemento de orégano. Hristov crê que isso esteja relacionado ao fato das vacas deixarem de perder energia com o gás metano, responsável por cerca de 7% da energia bruta do alimento. Desta forma, elas podem usar a energia que seria usada na transformação do metano para a síntese do leite.
O professor vai prosseguir pesquisando. Ele pretende fazer testes em outras oito vacas. “O orégano é muito caro para servir de alimento para o gado, vamos estudar os componentes do orégano para que possamos criar um suplemento sintético”, disse ao iG. Hristov disse que alguns compostos presentes no orégano, como carvacrol, geraniol e timol, parecem desempenhar um papel mais importante na supressão de metano. Identificar os compostos ativos é importante porque compostos puros são mais fáceis de produzir comercialmente e mais econômicos para os agricultores usarem.
O gás é produzido pelos animais em um dos quatro estômagos do sistema digestivo. Quando a vaca digere seu alimento, bactérias presentes no rúmen – o maior dos estômagos – fermentam o material para liberar seus nutrientes, e um dos subprodutos é o metano. Quanto mais fibra presente na dieta, maior é a emissão de metano.
O orégano, em forma de suplemento adicionado à ração, inibe as bactérias metanogênicas, o que reduz a produção de metano. “Ele aparentemente também inibe outras espécies de bactéria, mas isso não afeta a fermentação global no rumem”, disse Alexander Hristov, autor do estudo.
As oito vacas do experimento produziram um litro e meio a mais de leite do que as que não tomaram o suplemento de orégano. Hristov crê que isso esteja relacionado ao fato das vacas deixarem de perder energia com o gás metano, responsável por cerca de 7% da energia bruta do alimento. Desta forma, elas podem usar a energia que seria usada na transformação do metano para a síntese do leite.
O professor vai prosseguir pesquisando. Ele pretende fazer testes em outras oito vacas. “O orégano é muito caro para servir de alimento para o gado, vamos estudar os componentes do orégano para que possamos criar um suplemento sintético”, disse ao iG. Hristov disse que alguns compostos presentes no orégano, como carvacrol, geraniol e timol, parecem desempenhar um papel mais importante na supressão de metano. Identificar os compostos ativos é importante porque compostos puros são mais fáceis de produzir comercialmente e mais econômicos para os agricultores usarem.
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